Danna Anute – 08h15min
Para tratar sobre as demandas relacionadas às questões alfandegárias do estado do Acre, nesta quinta-feira, 9, servidores da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), da Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), da Casa Civil, da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) reuniram-se com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para escutar as medidas a serem tomadas após a avaliação da equipe que vistoriou as alfândegas de Assis Brasil e Epitaciolândia. O encontro foi realizado na Federação das Indústrias do Acre (Fieac), em Rio Branco.
Após o relatório avaliativo da situação de infraestrutura e de quantitativo de pessoal, o representante propôs alternativas para melhorar o atendimento dos postos aduaneiros de Epitaciolândia que foram: “Durante a visita pudemos ver de perto a realidade dos trabalhadores das alfândegas, e observamos o déficit de pessoal, que depende de outros fatores para ser resolvido, mas já podemos destacar que traremos um servidor para ficar permanentemente em Epitaciolândia”, explica o chefe da 2ª Divisão Regional da Vigiagro, Fábio Bessa.
José Marcelo Maziero, coordenador de fiscalização do Trânsito Regular do Mapa, evidenciou que “o servidor da unidade de vigilância agropecuária Vitor Vilas Boas atenderá as demandas de Epitaciolândia, e com isso haverá uma agilidade nas importações e exportações no Acre”.
O coordenador ainda frisou que levará ao governo federal todas as demandas que foram reunidas durante os encontros e visitas técnicas.
“Na reunião ficou claro que não há soluções simples, até porque há outros órgãos que precisam estar envolvidos no debate, e continuaremos convidando outras instituições, como a Receita Federal”, afirmou Assurbanipal Mesquita, gestor da Seict.
“A vinda da equipe do Mapa foi importante para ver in loco as dificuldades que o Acre tem nas alfândegas de Assis Brasil e Epitaciolândia”, disse Edivan Azevedo, titular da Sepa.
“O Ministério da Agricultura foi muito compreensivo na solicitação para conhecer a realidade do Acre, e os municípios de fronteiras, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia. Estamos interagindo com os gestores e demais interessados para que o relatório feito nesta semana seja o passo inicial para que haja um novo tempo para o agronegócio acreano”, pontuou o presidente do Idaf, Francisco Thum.
“São muitos entraves, mas, apesar das dificuldades, as exportações estão acontecendo. Ficamos felizes por receber os representantes do Ministério da Agricultura na Fieac para nos ajudarem a dar mais um passo para destravar todos os trâmites burocráticos. Vamos continuar buscando soluções e melhorias para nossas alfândegas”, afirmou João Paulo Pereira, presidente da Fieac, em exercício.
Também estiveram presentes no encontro representantes da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), da Associação Comercial e Industrial de Serviço Agrícola do Acre (Acisa), do Comércio Exterior, do Conselho Regional de Contabilidade, da Embrapa, da Agência de Negócios do Acre (Anac), da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac), do Sindicato de Produtos Alimentares do Estado do Acre (Sinpal), da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Acre (Adacre), do Sindicato das Empresas de Logísticas e Transportes de Cargas do Estado do Acre (Setacre), do Conselho Regional de Administração (CRA), membros de governo e empresários locais que pedem um melhor desempenho nas alfândegas para aumentar o fluxo de liberação das cargas.
A agenda foi iniciada a pedido do secretário da Sepa que se reuniu em Brasília com o secretário do Mapa para tratar de melhorias para as fronteiras. Na última segunda-feira, 6, o estado recebeu os representantes do Mapa, que iniciaram a visita nas alfândegas.